sexta-feira, 16 de julho de 2010

O meu coaxar no universo


E há claridade...
E há coaxar...
E há... eu... há... não há.

Desejos... controle,
Equilíbrio?
Há ar... onde está?
Eu o perco em meus minutos,
meus segundos eternos que... há.

Há tanta coisa que há!
Espinhos, verde... ar. Meu coaxar?
Intensidade, que faz a dor remanejar.
Dor de não haver tudo que há.
Não a mim, não ao meu coaxar.

Tudo que há... para quem?
Não a mim. O que resta é a intensidade.
A intensidade que há.
E a dor que me...

Ao remanejar,
Essa dor que há.
Com tudo que não há a mim, mas há...
Faz-se presente o meu coaxar.
Alguém o escuta?

Lucas H. Figueiredo

2 comentários:

  1. Lucas,
    Sempre existirá um coaxar,procura eterna,talvez alma,é bom o coaxar pois sente a vida dentro dos olhos.
    Belo poema,obrigada pelas palavras.
    você é mágico em sua intensidade.
    Terno abraço ,sempre Lúcia

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  2. e que coaxar esplendoroso. Um coaxar manso mas certeiro!

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