domingo, 4 de julho de 2010

Um dos poetas e suas cadeiras

A ultima saída ficou presa em seus sonhos.
As cadeiras deixaram de ser de madeira,
Agora são azuis.
Os gatos sumiram,
Agora tudo mudou,
Todo mundo sabe, a tristeza que é uma saída perdida nos sonhos.
Afinal todos já perderam suas saídas uma vez.
São só saídas, e ele sabe.

Ela, ela, ela.
A saída?
Não.
Sua vida. A moça. Ela.
Deixe estar. Todos dizem. Mas, o que pode ser feito?
Agora as cadeiras ficaram azuis. E ninguém sabe o porquê.

Ele pensa em seus vidros quebrados.
Quem é ele?
Um dos gatos?
Não.
O poeta. Sofrido. Ele.
Ah... Que pena!


Lucas Henrique Figueiredo
Fevereiro de 2010

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