quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mãos que sempre durarão



Como todo grande amor esse não poderia doer menos.
A você, moça bonita da minha vida,
Dedico todas as minhas estações,
Estão jogadas, para você, todas são suas
Elas não fazem sentido sem você por perto.

Chega ano e sai ano, o coração dói tanto!
O tempo passa e parece que ficamos sempre parados
Até assustarmos com as nossas rugas
A sua mão, eu me lembro bem, era tão lisa e macia
Até que um dia, na flor da inocência
Eu lhe disse que estavam ficando feias
É verdade: nelas havia algumas rugas.
Mas cada uma com uma história,
Cada uma com uma gripe minha.
A mão direita carrega hoje todas as perdas
A esquerda, a qual sempre me afeiçoei,
Carrega-me, com todos os problemas que lhe dei.

Amo você tanto!
Com lua ou sem lua.

Suas mãos delicadas tornam-se mais delicadas,
Tal como a minha dor. Dor de amor.
Você é a pessoa mais doce, minha querida
E eu não tenho nada para te oferecer agora,
A não ser esse coração e minhas estações,
Eu juro que elas valem muito,
Já as dediquei a um milhão de pessoas
Mas só você tem todas, meu bem.

Se às vezes dói, me perdoe,
É que é esse o meu jeito de amar intensamente.
Eu sei que você me entende,
Eu só estou comentando mesmo
Por achar que até possa parecer incorreto
Tendo em vista a nossa relação.
E pode parecer impossível o não ser,
Tendo em vista o senso comum.
Mas o que quero mesmo dizer é:
Você é meu porto seguro.
E sempre o será.

_ A cintura acabada de minha derradeira mão,
No momento, cansada, espera por um tempo,
Em que não terá mais que escrever palavras tristes
A respeito de nossa vida.
Inspirada por minha sonhadora mente,
Está em movimento esperando o dia
Em que esta, enfim, pare de sonhar.

Você sabe o quanto eu te amo?
Eu também não.

Lucas Henrique Figueiredo

Um comentário:

  1. Juro: eu chorei! Muito lindo... Tuas palavras são tocantes... Te amo, priminho!

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