sábado, 5 de junho de 2010

Eles são todos os mesmos

Os demônios vêm à noite
E assombram o que resta da realidade
Todos se levantam; eu queria me aproximar
Dançar junto a eles,
Tornar-me um, dissolver-me junto à escuridão.

Há claridade. Ela aperta minha mão,
Puxa-me ao bom senso,
Esmaga-me a alma.
E eu, parado, procuro não pensar
Em como a infelicidade se aproxima
E assim, a noite chega...
Ela chega todos os dias.
E com ela demônios.
Será que todos podem sentir?

Lucas Henrique Figueiredo

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