sexta-feira, 23 de abril de 2010

Saudade

No interior de um mundo submerso a pesos

Estende-se um longo caminho movimentado

Movido por tufos de objetos e laços

Por pessoas, matérias, e até outros seres.

Levado por uma longa caminhada de outono

Por folhas, se estende uma melancolia borrada

Por grandes árvores vermelhas em todo o período

A palavra esconde a base do percurso: amor.

Um sopro clandestino aterroriza o movimento parado

Pessoas de alto nível camingular vão para longe

Por sorte objetos são transferidos para outros

Na placa a frente um nome sutil: saudade.


Lucas Henrique Figueiredo

Nenhum comentário:

Postar um comentário