Mesmo que o sol não ilumine mais os girassóis
Ainda assim morreria por você
Morro a cada segundo,
Quando distante do seu rosto delicado,
De seus cabelos inconfundíveis,
De suas unhas ao acariciar, mesmo que de modo distinto,
A minha face sempre cansada dos sonhos.
Morrerei diante de um céu,
Suspenso por pegadas transcritas no solo,
Carregadas de pequenos universos.
E quando sair, não sei para onde,
Haverá novas manhas, novos sonhos, novos abraços,
Serão novos tempos, e assim sempre.
Mas quando você morrer,
Se minha alma ainda estiver lá, junto ao meu físico,
Morrerei junto.
Acabará o céu, os abraços, os sonhos,
E os sempre novos e cansados beijos de boa noite.
Lucas Henrique Figueiredo
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